sábado, 29 de junho de 2013

Interação

Seminário sobre possibilidades de interação nos espaços

Galeria de arte digital SESI - SP

Em uma iniciativa pioneira do SESI-SP, o edifício da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP se tornará uma galeria de arte a céu aberto. Inaugurado em 1979 e localizado no epicentro cultural de São Paulo, o prédio com imponente fachada piramidal abrigará a Galeria de Arte Digital SESI-SP, um presente para a cidade de São Paulo.

A fachada do prédio se tornará a primeira galeria de arte digital nesse formato da América Latina. A plataforma eletrônica é formada pela instalação de 26 mil clusters de LED (light emitting code), que juntas formam um pixel. Esta cadeia elétrica possibilitará a transmissão de até 4,3 bilhões de combinações de cores. O consumo elétrico por hora é aproximado ao de uma residência familiar, por exemplo, onde o consumo médio é 4,5 KVA/ hora.

O projeto foi idealizado pela produtora Verve Cultural e adotado pelo SESI-SP. A inauguração da galeria acontecerá com a mostra SP_Urban Digital Festival, curadoria de Marília Pasculli (Verve Cultural, Brasil) e consultoria curatorial de Susa Pop (Public Art Lab, Alemanha). O evento é um instrumento de interação com o público e um ícone cultural de referência internacional nos campos da arte e da tecnologia, colocando São Paulo na vanguarda das cidades do mundo que integram cultura como parte do seu tecido urbano.

O festival se insere dentro do conceito de Media Facade, muito conhecido na Europa com o renomado Media Facades Festival, que acontece desde 2008 em diversas cidades européias.

Diversos artistas de prestígio nacional e internacional foram convidados para transmitir grandes obras visuais, criadas especialmente para a paisagem urbana da cidade. O edifício FIESP/SESI-SP será coberto por obras feitas por pixels luminosos criadas pelas mentes criativas dos artistas paulistanos VJ Spetto (United VJs), o coletivo BijaRi e a Goma Oficina. Também integram o time o colombiano Esteban Gutierrez, o francês Antoine Schmitt e a dupla Mar Carnet & Varvara Guljajeva da Espanha e Estônia, respectivamente.

Durante o festival, cada artista terá cinco dias dedicados exclusivamente à transmissão de sua obra, das 20 às 23 horas. Das 23 horas a uma da manhã, a concepção de Antoine Schmitt tomará conta do prédio durante todo o mês. E após esse horário, a programação é mista e randômica, como será no dia da inauguração (03/12) e do encerramento (31/12) do festival.



 Prédio em SP vira telão para obras de arte baseadas em games



Os games clássicos, como “Space Invaders” e “Pac-Man”, vão enfeitar a fachada do edifício da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, a partir desta segunda-feira (25/03). O prédio também vai virar um grande telão, com 3 mil m², para que as pessoas disputem partidas em dupla.
A atração é a mostra de arte digital Play!, que reúne seis trabalhos de consagrados criadores de videogames, três interativas (ou seja, jogos executáveis) e três em vídeo. São eles: Alberto Zanella, Andrei Thomaz, Suzete Venturelli e as equipes Midialab-UnB (Brasil), Les Liens Invisibles (Itália), Lummo (Espanha) e Mark Essen (Estados Unidos).
As grandes imagens que serão visualizadas na fachada do prédio são criadas por 100 mil lâmpadas de LEDs, uma cadeia elétrica que possibilita a transmissão de até 4,3 bilhões de combinações de cores.
A exposição acontece entre os dias de 25/03 e 07/04. Das 20h às 22h, os visitantes podem conferir as experiências interativas. Até as 5h haverá exibição das obras visuais no edifício.



Pulse Room - Instalação de Rafael Lozano Hemmer

Pulse Room é uma instalação interativa onde o ritmo no qual as lâmpadas se acendem e/ou apagam é ditado pelo pulso cardíaco do visitante.

O visitante toca em um sensor, que mede o batimento cardíaco e o transmite em forma de pulso para as lâmpadas, que passam a 'piscar'. Se o coração da pessoa está acelerado ela pisca com maior velocidade, caso contrário, ela pisca mais devagar.


Mais informações:
http://www.lozano-hemmer.com/pulse_room.php

Sketchup sensitivo em grupo

Versão inicial:
http://www.youtube.com/watch?v=qtjQGBiOL2E

Versão Final:
http://www.youtube.com/watch?v=QTaYnnjvTUU


Performance em Catas Altas - MG

Performance do grupo na praça triangular

Link para o vídeo:  http://www.youtube.com/watch?v=ANcKsSlRbjg

domingo, 7 de abril de 2013

Sketchup Sensitivo

                                                               



Eletrônica (Alimentação)

Corrente Contínua

A corrente contínua é o fluxo ordenado de elétrons sempre na mesma direção. Esse tipo de corrente é gerada por pilhas, baterias ou a partir de uma corrente alternada convertida em contínua por um transformador.

Corrente Alternada

A corrente alternada ao contrario da contínua, varia seu sentido periodicamente. Esse tipo de corrente é encontrada na rede elétrica residencial .

Na prática, a diferença entre elas está na capacidade de transmitir energia para locais distantes. A energia que usamos em casa é produzida por alguma usina e precisa percorrer centenas de quilômetros até chegar à tomada. Quando essa energia é transmitida por uma corrente alternada, ela não perde muita força no meio caminho. Já na contínua o desperdício é muito grande. Isso porque a corrente alternada pode, facilmente, ficar com uma voltagem muito mais alta que a contínua, e quanto maior é essa voltagem, mais longe a energia chega sem perder força no trajeto.

Pilhas e Baterias

As pilhas e baterias são dispositivos que convertem a energia química em energia elétrica. Ambas produzem correntes contínuas e possuem voltagens determinadas. As pilhas secas e alcalinas presentam voltagem de 1,5V e as pilhas de lítio 3V. As baterias possuem o mesmo principio de funcionamento das pilhas, porém oferecem tensões mais altas e são geralmente recarregáveis.

Associações em Série e Paralelo 

Exitem duas maneiras de associar elementos em um circuito, em série ou em paralelo.



No circuito em série, os elementos são dispostos em sequência. A corrente que passa por eles é a mesma e a tensão é dividida entre os elementos.
Na prática, esse tipo de associação não é vantajosa, pois se interrompermos a corrente em um dos elementos todo o circuito para de funcionar. 





No circuito em paralelo, como diz o nome, os elementos são dispostos paralelamente. A tensão nas extremidades dos elementos é a mesma, porém a corrente é dividida por eles.
Esse circuito é mais vantajoso pois funciona de maneira independente, caso um dos elementos do circuito pare ou seja removido o funcionamento dos demais não é afetado.



Em um circuito composto por lâmpadas por exemplo, podemos observar a diferença de brilho entre elas nas diferentes formas de associação. As lâmpadas brilham mais quando dispostas em paralelo.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Estratégias de apropriação do espaço: Parkour, Deriva, Flaneur e Flash Mob

Parkour

(Imagem da Internet)
O Parkour ou Le Parkour é uma atividade física cujo principal objetivo é deslocar-se de um ponto à outro de maneira rápida, eficiente e utilizando o menor trajeto, mesmo que este não seja sempre o mais acessível ou o padronizado pela sociedade. A ideia é superar os obstáculos encontrados no percurso, que podem ser de qualquer natureza, de galhos e pedras à grades e paredes de concreto. 
A atividade pode ser praticada em qualquer ambiente e por qualquer pessoa, desde que com preparo físico e treino adequados.

Deriva

A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Ou seja, é caminhar pelo espaço urbano guiado pelas sensações que o ambiente lhe transmite, possibilitando uma nova interação entre a pessoa e o espaço. A pessoa que quer experimentar a deriva deve deixar-se levar e pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não. Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade.

Flaneur

Flaneur é uma palavra do francês que pode ser traduzida como ''perambular'' e usada para se referir a homens com um certo comportamento peculiar, andar pela cidade com o objetivo de experimentá-la. Flanar é vagar pelas ruas não simplesmente caminhando, é andar observando tudo à volta. O flaneur é um amante das ruas que repara em detalhes que para outros cidadão passam despercebidos. Ele tem um olhar sensibilizado e valoriza objetos, lugares, pessoas que o observador comum já não repara, por fazerem parte de uma rotina. É simplesmente uma pessoa que vê o mundo com olhos diferentes da maioria da população, a sua visão é com riqueza de detalhes, e detalhes nas coisas mais simples. O flaneur surge como consequência da vida moderna e da expansão urbana do século XIX, influência do planejamento das cidades, a nova arquitetura e o urbanismo, que o conduzem pelas ruas.

Flash Mob

(Imagem da Internet)
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social. Os mais comuns envolvem performances repentinas feitas em lugares públicos, como aeroportos, praças, estações, onde um grupo de dançarinos, misturados ao público começam a fazer uma coreografia ao som de algum musical.


sábado, 16 de março de 2013

2ª tentativa de edição no Photoshop

Na semana passada postei a minha primeira tentativa de unir uma foto à um desenho. Com pouco conhecimento dos "tools" do programa, fiz apenas um edição simples.
Após receber críticas dos colegas, fiz minha segunda tentativa. Continuei com o problema do corte na fotografia, porém, dessa vez, na tentativa de resolver o problema de perspectiva e deixar a imagem mais abstrata, desenhei um novo plano de fundo e desloquei lateralmente a fotografia. Também explorei mais recursos no programa, como por exemplo a duplicação de layers e um layer de preenchimento em degradê.

Foto editada no Adobe Photoshop CS4, na imagem Átila Felipe Figueredo.



terça-feira, 12 de março de 2013

Circuito Cultural

Na semana passada, alguns de nós, estudantes do primeiro período de Arquitetura e Urbanismo da UFMG, visitamos alguns museus e exposições na região da Savassi.
Passamos primeiramente pela Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, na qual era exibida uma exposição de pinturas, intitulada 'Uma Passagem Pré Colombiana' da artista Andrea Greco que contemplava de maneira abstrata a arte dos povos Maia, Inca e Asteca.
A artista utiliza de vários recursos para a construção de suas telas, as características mais marcantes são o uso de formas geométricas e bem definidas e de cores fortes. Além disso, ela inclui objetos diversos nas obras como grades, cordas, ponteiros e espelhos que contribuem para construção de uma imagem abstrata que possibilita diversas interpretações e transmite variadas sensações aos observadores.
(Imagem de divulgação)



Logo em seguida, visitamos a Galeria de Arte BDMG Cultural, onde encontramos uma mostra de fotografias selecionadas pelo concurso 'Retratos de Minas' da edição de 2012.

O tema do concurso era 'O desenvolvimento de Minas Gerais nos últimos 50 anos' e mesmo sem uma análise criteriosa das imagens fomos capazes de eleger uma favorita, que foi a imagem do fotógrafo amador José Rocha, que retrata um cidade histórica.


Nossa terceira e última visita foi ao Centro de Arte Popular - Cemig, onde pudemos apreciar a arte popular mineira, que retratada por artistas do estado nos mais diversos materiais, remete às crenças e histórias do nosso povo. Importante ressaltar como as obras são detalhistas, mesmo que trabalhadas em materiais como a madeira.
Chamou-me a atenção um presépio, que com personagens menores do que um palito de fósforo, retrata toda a história de Cristo.

O circuito é muito interessante e pelo fato do acesso ser gratuito, vale a pena conferir.
Mais informações no site: http://circuitoculturalliberdade.com.br/plus/